Casos de Traipu
O senhor da rua de cima,funcionário publico federal,aposentado,era o encarregado de distribuir as revistas O Cruzeiro,aos assinantes de Traipu,era muito amigo de todos ,mas com atitudes excêntricas.Já doente comprou o seu caixão onde iria ser colocado quando morresse para ser levado ao cemiterio local que seria enterrado.Colocou na sala da frente para estar olhando toda hora que entrasse na casa. Abria as janelas para o povo ver ,aquele móvel em pé, encostado na parede ,virado pra rua.Ele teve.muito doente mal mesmo por isso que providenciou aquele ataúde.De repente uma melhora lhe pos de pe.Ali deve ter ficado mais de seis meses,ate o dia chegou sua hora, a de ser usado .
Dizem, uma superstição,prova que o doente quem vê seu caixão ,melhora sua saúde. Era ,um senhor dos seus 70 anos ou beirando isso, branco Galego,careca,e de bastante culto,divertido,gente boa,inteligente para negocios. Comercializava,talvez por iniciativa de sua mulher,querosene par candeeiro,e gazolina,nun quartinho que tinha construído na esquina da praça Neto depois do Sesp,hoje Secretaria de Saude., para os poucos carros de Traipu e de fora,e coisas que ninguém vendia. Depois venderam o ponto a Ismar Matos .Augusto , sempre negociou com uma coisa e outra.Um cara de fora,estava comprando vidros para uma fabrica de garrafas . Encomendou Augusto como seu representante para comprar vidros em Traipu. Começou como um negocio bom,A fabrica fechou,só que Augusto não soube e, continuou comprando vidros,ate que seu quintal já não cabia mais cacos.E todo dia chegava gente com os balaios de garrafas pra vender.Ele com estoque exagerado,não quis mais disse , brincando aos catadores,quem compra é. o vizinho de frente.Só que eles levaram a sério, pois continuaram trazer cacos de vidros:-Os meninos foram lá e gritaram :seu fulano,trouxemos vidros,venha comprar?De dentro de casa,uma voz rouca ,respondeu que não comprava vidros-vá vender seus vidros no inferno- ,de onde tirou essa idéia.Aí voltaram para a casa de Augusto.,que disse despeje na sala que ele paga.Os meninos cansados de andar com os balaios de vidro,na cabeça,pra lá e pra cá ,despejaram os cacos de vidro na sala daquele senhor,onde estava o caixão de defunto, e saíram correndo,Sobrou para a coitada da mulher .Apanhar os cacos e varrer o chão da sala.Essa passagens ,apesar de irônicas ,marcam e ficam na lembrança da historia da cidade.Tempo depois esse senhor do caixão,morreu.Antes disso Juarez de Oscar para ir pra sua casa na mesma rua,se as janelas tivessem abertas,arrodeava pela a das flores ,com aversão de passar por aí.
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