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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Folclore cheganca

FOLCLORE EM TRAIPU Chegança Me lembro da chegança vagamente, mas dá para sentir os marujos brigando com suas espadas de pau,em cima dum navio montado na frente da casa de seu Pitonho,nas festas de Dezembro>Lembro de seu Puleu,marido de dona Amália ,que vendia do leite do Sacão na porta de sua casa no Itamarati,como comandante do arco,com cantigas bonitas junto,onde um cantam uma parte e outros respondem.Os componentes dessa chegança eram pessoas pobres do tamarati que com esforço, e dedicação se orgulhavam daquela que apresentavam ao publico.Era somente uma vez ao ano ,mas valia a pena. Pastoril Nas festas de Santos Reis no ITamarati,o pessoal daquele logradouro caprichava no pastoril,as meninas do azul com saias revestidads de fitinhas,provocaam a s encarnadas,que respondiam,e a platéia colocava ofertas de dinheiro para subir a bandeira,as vezes a azul descia para a vermelha subir.Começavam cantando:meu São Jose da-me licença pra meu pastoril passar,vinhemos para cantar ............. É do meu gosto é da minha opinião hei de amar o *(cor) com amor no coração repetia..,todas musicas bonitas,que valia a pena ouvir e participar,torcendo por uma cor ou outra,Infelismente isso ficou no passado,o povo só curte AXE, ou coisa de natureza importada,nossas origens se foi ao beleleu.. MATRACA Quem se lembra das matracas .um instrumento composto por uma tábua com dois ferros moveis dos lados que ao balanço com as mãos ,provoca um barulho ouvido muto longe. Nas festas das padroeira eram tocadas pela tarde para avizar da rezas ou procissão.São pequenas lembranças que se foram no tempo,e estão sendo registradas para que não se esqueçam,já que não existem mais.A história de um povo é a marca que o tempo não apaga.As coisas fúteis vão e somem ,mas a memória de um povo,é o Dna duma região.

Mane de cilistrino

MANÉ DE CILISTRINO Mané de Cilistrinho,era um dos muitos que carregava lenha com um jumento para vender.Nesse tempo,não existia gaz de cozinha todos faziam suas comidas nos fogões a lenha,.Mané morava com Inez de Ariston na ladeira de Lola.vizinho a S.Ocar,pai de Adil,nos fundos da casa de Luiz Tavares.Tinha uma calçada larga de pedras rejuntadas,onde nas noites de lua clara junta menino e velhos para ouvir Mané de Cilistrino,contar as suas estórias de trancoso,principalmente as de lubizome mula sem cabeça, negro dagua,ou Pedro malasarte.ou outra qualquer de terror.Era um bom contador de casos,parece que nasceu pra isso.Juntava muitos pessoas para escutar e em silêncio ,como se fosse uma novela.Depois do fim saiam assustados.Lucia de Cilistrino, era uma das irmãs de Mané ,a morena mais bonita de Traipu,mas como era filha de pobre ,e não andava com roupas bonitas ,não tão disputada,Mas Reginaldo era apaixonado por ela Tomava muitas ate não agüentar mais ,porque seus pais não aprovavam o seu relacionamento.A Lucia o deixou ,foi embora e nunca mais soube noticia,.Mas voltando ao irmão Mané,era o cara que qualquer rei queria no seu reinada para ouvir estórias.Certo dia sumiu do seu palco de artista.Fugiu com a mulher de outro,deixando Inez com os seus  filhos  e de Pintinho(todos eram filhos de Inez) sem nenhuma explicação,talvez paixão,so sei que deixou de contar estórias para ser personagem de uma que ele nunca contou.Nunca mais voltou,talvez com vergonha ou medo,Quem sabe se ainda é vivo.Grande Mané!